
Continuando nossa luta na interpretação e apresentação dos dados de forma clara e correta, nos deparamos com dados capturados do CADPREV, e o que percebemos é um certo descaso nas informações dos RPPS, que nos fazem pensar sobre o que é “trabalhar a coisa pública”.
De acordo com regras definidas em lei, cabe à diretoria executiva dos RPPS encaminhar aos órgãos de fiscalização as informações de como anda a gestão de pessoas e recursos. (majoritariamente via CADPREV)
Ora, lembremos que a adesão ao regime próprio de previdência social se deu de forma optativa, quando o município resolve abandonar o RGPS (pelo menos para os servidores públicos municipais e não os comissionados) e decide criar sua própria previdência. Mas, para isso, regras de gestão, transparência e governança devem ser seguidas.
Pois bem, as surpresas acontecem quando se – TEM A VISÃO DO TODO – e os dados municipais começam a se apresentar, dando origem à incertezas e perguntas, como:
QUE FIM ESPERAM ALGUNS GESTORES ??
Veja os exemplos atuais, e ao final deste post se faça esta mesma pergunta…
O município de GRANITO / PE, deveria enviar desde o ano de 2017, 29 arquivos contendo o DAIR (Demonstrativos de Aplicação e Investimento de Recursos). Esses arquivos são checados os dados para se avaliar a consistência e plausibilidade sobre o informado. E acreditem, este município teve 29 notificações de irregularidades (todos foram REJEITADOS!).

Pedras de Fogo, na Paraíba parece compartilhar da mesma “aversão ao tratamento correto da informação pública” que o município anterior. Do total de 29 arquivos, conseguiu ter rejeitados 26, de acordo com a lista apresentada pelo CADPREV.
Grandes municípios também apresentam irregularidades
Assim como os dois pequenos municípios apresentados, há grandes que também possuem irregularidades em diversos arquivos enviados. É o caso de Curitiba / PR (14 DAIR’s irregulares) e Araucária, também no Paraná com 11 arquivos irregulares.
Como dissemos no início deste post, o tratamento da previdência municipal deve ser levado muito à sério pelos gestores responsáveis. Principalmente porque os mesmos estarão ligados ao RPPS, e responderão por todos os erros e sucessos, mesmo após finalizarem o tempo a frente da gestão.
Assim como gestores, conselheiros e membros de comitê também serão julgados por eventuais descaso nas informações do RPPS. Estejam atentos.
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